País homenageado na 25ª Feira Internacional do Livro de Bogotá, que começa no dia 18, o Brasil investiu R$ 3,4 milhões para organizar a programação que contará com 48 autores nacionais, além de músicos e artistas.
"O Brasil é a bola da vez, e a literatura é um caminho para apresentar o país", disse o presidente da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), Galeno Amorim.
Segundo ele, a feira de Bogotá é a primeira de uma série em que o país será homenageado nos próximos anos -com destaque à de Frankfurt, a mais importante do mundo, em 2013- e faz parte da estratégia da FBN para ampliar a presença de autores nacionais no exterior.
O pavilhão brasileiro, desenhado pela cenógrafa Daniela Thomas, ocupará um sexto da área total da feira e terá auditório, espaços gastronômicos e de negócios, além de uma livraria com dez mil volumes de autores nacionais, tanto em português quanto em espanhol.
A seleção dos escritores que participarão do evento levou em conta sugestões dos organizadores -que indicaram nomes conhecidos na Colômbia, como Nélida Piñon, Ziraldo e Affonso Romano de Sant'anna- e de editoras nacionais.
A lista buscou "pluralidade", misturando jovens como Ferréz, João Paulo Cuenca e Daniel Galera a nomes consagrados como Marina Colasanti, Silviano Santiago e Lêdo Ivo.
Marina Colassanti
Ferréz
Também foi convidada Margarida Patriota, autora de 26 livros e irmã do ministro das relações exteriores, Antonio Patriota, cujo ministério é um dos patrocinadores do evento. O MRE e a Biblioteca Nacional afirmam que a autora não terá despesas pagas pelo governo. "Ela nos consultou para saber se haveria inconveniente em razão do parentesco", disse o presidente da biblioteca".
Abraços,
Juliana Gobbe
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